27 set, 2022

Artigos CEO’s

Governança fiscal é um dos pilares da base ESG. Responsável por entregar aos stakeholders informações confiáveis sobre como as organizações agem frente aos assuntos sustentáveis, o relatório deve ser preciso e contar com ações que entreguem à sociedade benefícios a longo prazo. Por exemplo, investimentos que contribuem na diminuição do uso de recursos naturais em produções das grandes indústrias. 

Entretanto, ainda que manter dados acessíveis seja uma forma de estreitar relações com clientes, investidores e colaboradores, apenas 25% das empresas publicam dados tributários em relatórios de sustentabilidade, como afirma o relatório Tax ESG, da Pwc Brasil. Sendo:

> 67% contribuição total tributária

> 43% alíquota efetiva e incentivos fiscais utilizados

> 37% políticas e táticas tributárias

> 23% relatório específico de transparência fiscal

As demais que não os fazem, 75%, contribuem negativamente com a falta de visualização e a falta de atividades sustentáveis.

Portanto, a adoção de ações como, relatórios integrados que meçam danos e prevejam estratégias, é primordial para a excelência da governança fiscal e tributária das empresas. 

Nesse sentido, durante o artigo, você saberá a importância do ESG fiscal e como o Brasil está se saindo com o tema.

Boa leitura!

O que é ESG

A sigla ESG, em inglês, significa Environmental, social and Governance (meio ambiente, social e governança) e representa a maneira que as empresas lidam com questões sociais, trabalhistas, e de anticorrupção.

O termo se popularizou no mercado em 2004, quando James Gifford, economista do PRI, Principles for Responsible Investment, concluiu que o ponto crucial para se investir, ou não, numa empresa deve ser a incorporação de fatores socioambientais para gerenciamento de riscos

Assim, com a inclusão, seria possível expandir o negócio a mercados sustentáveis, fornecendo à sociedade resultados duradouros, utilizando menos recursos naturais e mão-de-obra. 

Além disso, visando o combate às mudanças climáticas, em 2015 o Acordo de Paris foi assinado por 195 países e acelerou o avanço do combate aos danos ao meio-ambiente. A meta é reduzir a zero a emissão dos gases de efeito estufa até 2050, a fim de manter a temperatura do planeta abaixo dos 2 °C. 

O Brasil foi um dos países que assinaram o tratado e ações como:

> Reflorestar até 12 milhões de hectares;

> Diminuir o desmatamento;

> Uso de tecnologia limpa nas indústrias;

> Aumento da participação de bioenergias sustentáveis.

Foram alguns dos objetivos estipulados, sendo as bioenergias até 2030. Assim, para ganhar o selo ESG e estreitar relações com investidores, as empresas devem se ater a quatro questões essenciais:

> Qual o propósito do negócio e como sua atuação contribui no desenvolvimento da sociedade?

> Levantamento das emissões em níveis 1,2 e 3, se comprometendo com a redução e a criação de melhores práticas;

> Relacionamento com clientes, parceiros e toda a comunidade;

> Políticas de governança e transparência.

Governança fiscal atrai investidores

Em 2020, a BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo, anunciou que a responsabilidade sustentável seria fundamental para as decisões de investimentos do seu portfólio de U$S 2,7 trilhões. Como resultado, o ESG transformou-se no maior influenciador para mensurar o valor de uma empresa, cerca de 70%.

Marcelo Kenji, diretor financeiro e tributário na Archer Daniels Midland Company, revela que ⅔ dos valores de uma ação são voltadas a questões subjetivas. Ou seja, qual a sustentabilidade do produto caso haja mudanças legislativas, governamentais ou geopolíticas? 

Assim, com a governança fiscal, é possível medir como a organização gerencia questões ESG, agregando valor aos acionistas, unida às competências. Por exemplo, o desenvolvimento de ferramentas, processos e talentos que suportem a ESG. 

Além disso, o objetivo da transparência é prestar contas, demonstrando à sociedade, a preocupação com o progresso social, tecnológico e financeiro a longo prazo. 

Sem incentivo, sem governança fiscal

Enquanto o mundo arregaça as mangas para tornar suas ações mais positivas, o Brasil caminha a passos lentos. 

Conforme relatório divulgado pela PwC Brasil, Tax ESG, apenas 45% das organizações têm um compromisso de descarbonização. A justificativa é a falta de incentivo fiscal destinada a contribuir com o meio-ambiente. 

Segundo a pesquisa, caso fossem criados tributos ambientais, as empresas investiriam:

> 77% na preservação do meio-ambiente;

> 58% no combate à vulnerabilidade social;

> 54% na inclusão e diversidade dos funcionários.

Mariana Carneiro, especialista em tributos indiretos, afirma: “Para impulsionar mudanças sociais e ambientais no ritmo e na escala exigidos pela sociedade no momento, os governos têm um papel crucial no sentido de promover um ambiente que catalise o avanço das questões ESG. Isso pode ser não só por meio de reformas regulatórias e investimentos, mas também de políticas e incentivos fiscais adequados.”

Por outro lado, organizações que conseguem obter maturidade na governança fiscal e tributária, estimulam os gestores a criarem estratégias a fim de diminuir riscos, facilitando diretamente o compliance fiscal e as alternativas sustentáveis.

Pesquisadores avançam em tecnologia sustentável

A adoção de um sistema integrado facilita a governança fiscal e tributária, pois com relatórios destinados a dados sustentáveis, as empresas ganham agilidade para realizar ações com menos impactos negativos à sociedade.

Recentemente, a Engie Impact fez uma pesquisa com 200 executivos multinacionais, 75% afirmam que incluir estratégias sustentáveis lhes gerou vantagem competitiva. Visto que o acesso rápido aos dados garante:

> Alta lucratividade;

> Coleta e qualidade de dados sustentáveis a longo prazo;

> Delegação de atividades de forma ampla.

Nesse sentido, usar a tecnologia para mensurar os efeitos que as empresas geram ao meio-ambiente é uma forma de sair na frente e reverter danos. Mas para isso, pesquisadores trabalham constantemente em ações inovadoras. 

Conheça algumas:

Emissões globais de efeito estufa medidos por inteligência artificial

Empresas de petróleo, gás e minerais são responsáveis por metade das emissões mundiais dos gases de efeito estufa. Assim, para ajudá-las a identificar perfis, visando a redução das emissões, estudiosos usam inteligência artificial para criarem gêmeos digitais de cada equipamento a fim de modelar a cadeia de suprimentos.

Vazamento de energia online

Até 2025, as emissões globais provenientes dos dispositivos móveis, como laptop e smartphones, sejam de aproximadamente 7%. Entretanto, com o auxílio de ferramentas ecológicas geradas por algoritmos de machine learning e inteligência artificial, será possível identificar tais emissões e reduzi-las.

Identificação de emissões globais com satélites e aprendizado de máquina

A organização sem fins lucrativos Climate Trace, financiada pelo Google.org, rastreia e analisa as emissões de carbono das usinas de energias, fábricas, queimadas e outros, por meio de imagens de satélite, imagens infravermelhas e sensores de
óxido de nitrogênio. Utilizando o machine learning será criada uma fonte de dados pública para medir as emissões em tempo real, identificar responsáveis e criar estratégias para conter os danos.

Aumente a confiança de dados fiscais com soluções SAP Business One

A exigência da sociedade pela transparência das empresas sobre onde e como utilizam recursos financeiros e naturais é consequência da perda de confiança instaurada ao longo dos anos. Somente neste primeiro semestre, por exemplo, o desmatamento da Amazônia alcançou 3.988 km², 80% a mais que no mesmo período em 2018

Assim, organizações que se comprometem com ações sustentáveis, como, reverter impostos tributários em reflorestamento, além de contribuírem com o progresso da sociedade, ainda atraem investidores e fidelizam consumidores; 76% interrompem relações com empresas ao descobrirem abusos ao meio-ambiente

Portanto, a governança fiscal é fundamental para as empresas comprovarem preocupação sustentável. E para isso, a implantação do SAP Business One é o primeiro passo, pois com ele é possível:

> Extrair dados de vários locais, reunindo-os num único relatório;

> Informações em tempo real; 

> Obtenção de insights por meio de inteligência artificial;

Além de analisar métricas sustentáveis e financeiras, por exemplo, o Tax Plus, módulo da Invent, simplifica os processos fiscais, aumenta o desempenho das equipes e a escalabilidade da operação, independentemente das situações impostas pelos órgãos fiscalizadores. E ainda, cumpre, consolida e transmite as obrigações fiscais em âmbito nacional, tudo isso de maneira automatizada e segura.

A Invent Software é uma empresa de softwares horizontais que fornece às empresas, que utilizam o SAP Business One, soluções de governança fiscal e tributária, garantindo maior visibilidade do negócio, com relatórios automatizados, oportunos e auditáveis. 

Assim, para saber como incluir a solução ao seu negócio, fale com nossos especialistas e descubra como a ALFA Sistemas de Gestão e a Invent Software podem ajudar sua empresa a conquistar resultados escaláveis.

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