O Mercado Livre de Energia, conhecido também como Ambiente de Contratação Livre (ACL), é um modelo de negócio onde os consumidores podem escolher qual empresa irá fornecer a sua energia elétrica.  

No Brasil, a prática ainda é vista como novidade e se tornou mais abrangente no ano passado (2024). A ACL é restrita a grupos específicos, mas deve avançar nos próximos anos, trazendo ainda mais mudanças para o mercado de energia.  

No artigo de hoje, você saberá mais sobre o Mercado Livre de Energia, como ele funciona, o que muda e como se adaptar. Boa leitura!  

O que é o mercado livre de energia? 

O Mercado Livre de Energia existe desde 1966 e pode ser definido como um modelo que permite que os consumidores escolham a empresa que irá fornecer a sua energia elétrica.  

Apesar de parecer um conceito bem simples, no Brasil ele ainda é incomum. Muitas empresas e os consumidores finais adquirem sua energia através do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde o preço é regulado e inclui o consumo, as taxas e o valor de diferentes bandeiras tarifárias. 

O Mercado Livre de Energia se apresenta como uma nova tendência de mercado, mas afinal: como ele funciona na prática? 

Como funciona o mercado livre de energia no Brasil?

O Mercado Livre de Energia existe há quase 60 anos no Brasil. Suas mudanças recentes, no entanto, fizeram com que ele voltasse a se tornar uma pauta quente no mercado.  

Desde 2024, as regras para a ACL mudaram. Se antes era necessário ter uma demanda superior a 1.000 quilowatts para fazer parte do Mercado Livre de Energia, agora a regra permite que todos os consumidores ligados à alta tensão possam escolher as empresas de quem consomem.  

Na prática, quem fornece e quem consome energia elétrica se tornam responsáveis por definir os parâmetros de preços, prazos, fontes de geração e flexibilidade. Não há um teto na regulamentação por parte do governo.  

Com a abertura do Mercado de Livre Energia para um novo público, as regras do jogo mudam para empresas de todos os segmentos. Para as empresas de energia, a cobrança por adaptação é ainda mais forte.  

O que muda para as empresas do setor de energia?  

As empresas do setor de energia são as principais afetadas pelas novas regras da ACL. Agora, é preciso se adaptar a uma nova maneira de comercializar energia e até mesmo de se relacionar com o consumidor, abrangendo diferentes frentes.  

Competitividade 

Com a entrada de novos players no mercado, a competição no setor se torna mais acirrada, impulsionada principalmente pela negociação dos preços e das condições oferecidas. 

A necessidade de oferecer soluções personalizadas e inovadoras se torna crucial para atrair e reter clientes. 

Novas oportunidades de negócio 

A possibilidade de negociar contratos abre novas portas para as empresas, podendo trazer tanto desafios, quanto oportunidades.  

A criação de produtos e serviços mais flexíveis e adaptados às necessidades dos consumidores é uma das maneiras de se reinventar e tornar o negócio mais bem-sucedido e lucrativo.  

Transformação digital 

A adoção de tecnologias (já essencial no mercado de energia) se torna cada vez mais necessária. Agora, ela também é indispensável para melhorar a experiência do cliente. 

A análise de dados e a Inteligência Artificial também passam a ocupar um espaço ainda mais estratégico na gestão da demanda e na tomada de decisões estratégicas. 

Adaptação às novas regulamentações

As novas regras do Mercado Livre de Energia vem acompanhadas de novas regulamentações. Portanto, empresas do setor devem estar atentas e adaptar suas operações para garantir a conformidade legal. 

Como se adaptar às mudanças de mercado?  

Com tantas mudanças, ter recursos tecnológicos pode ser a diferença entre um obstáculo e uma oportunidade. No Mercado Livre de Energia, análise de dados, sistemas de gestão (ERP) e IA se tornam cruciais.  

ERPs – integração, otimização e gestão  

Um bom ERP centraliza as informações de diversas áreas da empresa, o que se torna essencial para acompanhar o fluxo de ACL. A eficiência operacional também cresce, liberando os funcionários para se concentrar em negociações e pontos estratégicos do mercado.  

Na parte de contratos, o ERP se torna essencial para gerir o documento que se torna bilateral. Ele apoia o controle de prazos, preços e condições contratuais, evitando perdas financeiras e garantindo a conformidade legal. 

IA – previsão e personalização 

A IA analisa dados históricos e variáveis externas, como clima e indicadores econômicos, para prever a demanda futura de energia. Isso também garante que as empresas trabalhem com ofertas favoráveis, aumentando a lucratividade.  

A Inteligência Artificial também pode ser utilizada para otimizar a relação com os clientes. Através da tecnologia, o perfil de consumo de cada cliente é analisado para oferecer soluções personalizadas, como planos tarifários flexíveis e programas de eficiência energética. 

Análise de dados – monitoramento, otimização e gestão de riscos 

As soluções de análise de dados permitem monitorar as tendências e avaliar a concorrência no mercado. Esses dados são essenciais para otimizar preços e estratégias com foco na lucratividade.  

Na parte de gestão de riscos, a análise de dados se torna crucial para identificar aspectos como a volatilidade dos preços da energia e o risco de inadimplência dos clientes. 

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